Thursday, February 02, 2006
Brasil, país da parada gay
Era difícil imaginar tempos atrás que Juazeiro do Norte, cidade beata do sertão cearense, terra de romarias e de Padre Cícero, pudesse assistir um dia a uma parada gay. Já organizou duas. O número de participantes só aumenta. As paradas, uma espécie de faceta gay da globalização, são sucesso de público nas principais capitais brasileiras, ferramenta de mobilização em conservadoras cidades do interior e ganham até “calendário oficial” em comunidades e na mídia especializadas.Com estrutura grandiosa ou mambembe, as paradas têm perfil parecido em todo o Brasil. Os participantes cobram respeito aos direitos dos homossexuais, alertam para a necessidade de prevenção de doenças como a Aids e fazem festa, é claro, muita festa. O poder público virou um aliado. Muitas prefeituras dão suporte logístico aos eventos e não faltam políticos, de prefeitos a vereadores, preocupados com a causa e também de olho em um nicho de eleitores que não se pode mais desprezar.
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Era difícil imaginar tempos atrás que Juazeiro do Norte, cidade beata do sertão cearense, terra de romarias e de Padre Cícero, pudesse assistir um dia a uma parada gay. Já organizou duas. O número de participantes só aumenta. As paradas, uma espécie de faceta gay da globalização, são sucesso de público nas principais capitais brasileiras, ferramenta de mobilização em conservadoras cidades do interior e ganham até “calendário oficial” em comunidades e na mídia especializadas.Com estrutura grandiosa ou mambembe, as paradas têm perfil parecido em todo o Brasil. Os participantes cobram respeito aos direitos dos homossexuais, alertam para a necessidade de prevenção de doenças como a Aids e fazem festa, é claro, muita festa. O poder público virou um aliado. Muitas prefeituras dão suporte logístico aos eventos e não faltam políticos, de prefeitos a vereadores, preocupados com a causa e também de olho em um nicho de eleitores que não se pode mais desprezar.
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